quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Até quando? Crime realimentará o crime...

Qual a cidade Brasileira é diferente?
O Major Leonel da Silva Bueno Comandante da Brigada Militar em Farroupilha RS
falou em audiência publica sobre segurança em: 16/12/2008:
BRIGADA MILITAR de FARROUPILHA RS, PRENDEU as mesmas 10 PESSOAS ENTRE 2007 E 2008 68 vezes. ou 23 meliantes foram presos 111 vezes em 2 anos
Qual a opinião das principais autoridades? Prefeito, Juizes, Promotores, Major, delegado.
Criminalidade, autoridades podem reverter a situação caótica da Segurança Pública?
a cada prisão:
Quantas vezes o elemento foi preso? Qual a quantidade de ocorrencias em seu nome?
O QUE FAZER, para reverter esta situação?
ATÉ QUANDO TEMOS QUE NOS CONFORMAR?

Noss Objetivo:
demonstrar as autoridades o retrabalho que esta sendo feito com os mesmos meliantes.
a situação atual, de cada um, dos 23: apenas 1 preso, 5 foragidos e 17 em liberdade.
total geral de prisões ano 2007 495 Ano 2008 537

Poderíamos com poucas ações reduzir em até 80% a criminalidade em nossas Cidades.
Estes poucos meliantes, que não ficam presos, formam novas quadrilhas e realimentam a criminalidade, pois são exemplos de impunidade e de descrença de um Pais.
Em 2008 o MOCOVI de Farroupilha investiu R$ 474.000,00, construiu 05 casas funcionais, comprou maquinas e equipamentos, consertou viaturas, formou 1.900 crianças pelo PROERD foi um ano inteiro dedicado a segurança.
Não é justo todo este investimento e envolvimento por toda uma comunidade, com tão poucos.
Temos que achar uma solução urgente e imediata para estas situações
JORNAL INFORMANTE 23/01/2009
http://www.jornalinformante.com.br/index.php/ite-editorial/39-cat-editoriais/2218-trabalho-dobrado-
Trabalho dobrado



Qui, 22 de janeiro de 2009 17:49
Um levantamento realizado pelo capitão Alessandro Bernardes, subcomandante do 36º Batalhão de Polícia Militar (BPM) revela dados preocupantes no que concerne à reincidência criminal. Os 23 indivíduos mais perigosos da cidade foram detidos 111 vezes ao longo dos últimos dois anos, o que representa quase 11% do número de prisões realizadas pelo órgão de segurança pública. Não bastasse o alarmante índice, estes indivíduos são responsáveis por um percentual ainda maior de crimes, via de regra, os mais violentos e que oferecem maior risco à população. Segundo o Comando do 36º BPM, a redução dos índices de criminalidade na cidade poderia chegar até a 80% nos crimes contra o patrimônio, modalidade mais recorrente no município. São vários os fatores que contribuem para o problema. No topo, a falta de punibilidade do Estado, fator que realimenta as fileiras de criminosos e inverte a lógica daquele velho e batido ditado, de que “o crime não compensa”. As falhas no sistema são tantas que seria impossível enumerá-las neste espaço. No entanto, a sensação de impunidade é que a mais fomenta o aumento do crime no Brasil. Alia-se a isso uma legislação branda e conivente, a completa incapacidade de reabilitação da população carcerária confinada em inabitáveis presídios e a defasagem de pessoal na estrutura policial, apenas para citar três chagas que possuem relação direta com a violência, e as estatísticas parecem não estar em completa dissonância com a realidade. Muito pelo contrário. A constatação, porém, também é problemática, pois fornece a impressão de que a situação é irreversível e banaliza índices inconcebíveis em Estados minimamente organizados, longe de ser o caso brasileiro. Ao solicitar uma força-tarefa na contenção dos dados apurados, o 36º BPM busca aliados no combate ao crime que, na cidade, encontra-se sob controle se comparado a outros municípios.A cruzada anti-reincidência proposta pela Brigada objetiva atacar um foco, constatado como o mais problemático de momento, e que reduziria de forma expressiva os dados verificados. Ações paralelas como o “Polícia Cidadã” e o “Proerd”, Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, incrementam a participação da população no trabalho preventivo, mas a necessidade vai além. É imprescindível não só que a sociedade, mas que os demais órgãos envolvidos na questão também atuem de forma conjunta e ordenada, única chance de alterar o quadro atual. Confira Matéria Especial nas páginas 2 e 3.
http://www.jornalinformante.com.br/index.php/ite-materias-especiais/45-cat-especial/2220-cruzada-anti-reincidencia-
Cruzada anti-reincidência



Especial
Qui, 22 de janeiro de 2009 17:54
Relatório do 36º Batalhão de Polícia Militar mostra que apenas 23 pessoas foram responsáveis por quase 11% das prisões no biênio 2007/2008
O Comando do 36º Batalhão de Polícia Militar (BPM) está numa cruzada contra a reincidência. Dados reforçam a preocupação do órgão de segurança. Num levantamento realizado pelo capitão Alessandro Bernardes, subcomandante do Batalhão, com base em números do último biênio, o percentual de registros impressiona.
Fotos Ramon Cardoso

Câmeras de vigilância (acima) e Proerd (abaixo):repressão e prevenção contra a violência
Apenas contabilizando os dados dos 23 indivíduos que mais vezes foram presos, um total de 111 vezes, o percentual corresponde a 10,75% do total de detenções ocorridas em 2007 e 2008. O nome que encabeça a lista foi preso nove vezes nos dois últimos anos, sete apenas no ano passado. Esse retrabalho gera uma série de prejuízos à sociedade (confira entrevista com o capitão na página ao lado). “Verificamos que 10, 15 até 20% dos crimes na cidade são cometidos por um grupo pequeno, que faz dessa atividade sua profissão. São ‘ladrões de carteirinha’, como costumamos dizer”, aponta Bernardes. Nesse percentual encontram-se as ocorrências de maior periculosidade (crimes contra o patrimônio lideram as estatísticas).Bernardes conclama uma verdadeira força-tarefa como forma de mudar a situação. Uma ação ampla e em cadeia, que também passa por outros órgãos de segurança pública, Poder Judiciário e Ministério Público, e chega à sociedade, que pode colaborar de forma anônima, com informações, ou até mesmo tendo uma atitude mais preventiva, evitando o incremento dos números da violência. “O ideal seria tirarmos esses indivíduos de circulação por um bom tempo”, destaca o major Leonel da Silva Bueno, comandante do 36º BPM. Ele salienta que a Brigada não pode ser onipresente e que a responsabilidade pela segurança é de todos. O trabalho estatístico, contudo, permite à BM direcionar melhor suas ações, na tentativa de conter os índices. Veja abaixo as principais ocorrências diagnosticadas pelo órgão no último biênio.
http://www.jornalinformante.com.br/index.php/ite-materias-especiais/45-cat-especial/2219-mapeando-a-criminalidade-na-cidade-
Mapeando a criminalidade na cidade



Especial
Qui, 22 de janeiro de 2009 17:50
Responsável pelo levantamento que mapeou a reincidência e as principais práticas criminais da cidade, o capitão Alessandro Bernardes reforça a importância de um mutirão para tentar tirar os permanentes contraventores das ruas. No período de férias do major, enquanto respondia pelo Comando do 36º BPM, Bernardes atendeu a reportagem do Jornal Informante. Na entrevista abaixo ele fala sobre o tema, soluções para tentar resolver o problema, além de dados extras apurados pelo órgão. Confira principais trechos abaixo.
Ramon Cardoso

Dados que auxiliam no combate ao crime: Bernardescompilou números da violência no município
Jornal Informante: A reincidência é o principal foco de preocupação da Brigada Militar? Onde estão os pontos falhos no sistema?Capitão Bernardes: A reincidência é preocupante, os dados falam por si só. É um imbróglio que, via de regra, volta a desembocar na polícia. São muitos pontos falhos. Eles estão na legislação, que é muito permissiva e chegam até a crise no sistema prisional, em função da ausência de vagas suficientes, gerando superlotação. Isso contribui para que muitos magistrados acabem por deixar esses criminosos em liberdade, que voltam a cometer delitos. Isso se aplica também aos que são colocados no regime semiaberto.Informante: Essa falta de punibilidade incentiva a prática de novos delitos e estimula o aumento de indivíduos que entram no mundo do crime.Bernardes: Essa sensação de impunidade é outro grande problema. A pessoa sabe que existe a previsão legal, sabe que existe o sistema penitenciário, processual, policial de persecução mas, ao mesmo tempo, como a estatística em relação ao número de pessoas que ficam presas é pequena, esses indivíduos acabam reincidindo. Temos que trabalhar na chamada “prevenção geral”, que evita que o mundo do crime ganhe novos adeptos, fazendo com que estas pessoas vejam esse caminho como negativo, porque o sistema funciona e prende quem comete contravenção. É uma forma intimidatória, que desestimula a prática do delito. É muito mais fácil do que tentar ressocializar o indivíduo depois de preso, até porque a prisão não ressocializa ninguém. O percentual de ressocialização é muito baixo. Informante: Especificamente no caso de Farroupilha, o que poderia ser feito para baixar esses índices de reincidência? Bernardes: O primeiro caminho é aquilo que estamos fazendo, ou seja, monitorar os reincidentes e o tipo de crime em que reincidiram. Num segundo momento, é necessária uma conscientização por parte de todo o sistema, desde policiais, passando por Poder Judiciário, Ministério Público, para tratar de uma forma especial esses reincidentes. O sistema não está intimidando a prática criminosa. Enquanto isso não for feito, continuaremos com a retroalimentação do crime, como podemos perceber na cidade. Pessoas que foram presas 7, 8, 9 vezes em dois anos. Algo completamente absurdo. Se há algo de positivo nisso é que esse grupo é pequeno, mas é o que atormenta o município. Informante: Crimes contra o patrimônio lideram as estatísticas? Bernardes: São os mais praticados, sem dúvida. Respondem por cerca de 60, 70% dos delitos.Informante: Esses reincidentes são de Farroupilha? Bernardes: São daqui. É gente da cidade, que conhece muito bem o município. Existe um inter-relacionamento entre eles que acaba criando uma teia criminal e que contribui, inclusive, para o aumento do grupo. Informante: As câmeras de vigilância, em parceria com o Sindilojas e Poder Público, tiveram papel importante na redução do crime, mas diversas ações são desenvolvidas pela comunidade e Movimento de Combate à Violência (Mocovi) em parceria com a Brigada, como o “Polícia Cidadã”, o “Proerd”, enfim. Como a população pode auxiliar ainda mais nessa empreitada? Bernardes: Preponderantemente com informações. Não há necessidade de identificação. Se não quiser falar com um servidor, peçam para falar com o Comando. Às vezes são casos mais complexos, que exigem um estudo maior. Precisamos dessas informações. Outra contribuição importante é a população não engrossar o caldo da ‘vitimologia’, como costumamos dizer. Há pessoas que são vítimas em potencial. Ouvimos relatos do tipo: ‘Cheguei em casa e deixei o meu carro na frente só dois minutinhos aberto’. É o que basta. Tendo instrumentos e procedimentos para evitar que isso aconteça, faça uso deles. Enchaveie seu carro, acione o alarme. Está chegando em casa à noite, dê uma volta na quadra, veja se há movimentação suspeita. A Brigada trabalha na base da informação. Temos tido bastante colaboração. O que é tratado nas reuniões está sendo disseminado nos bairros. Vamos fomentar essa autoproteção. Informante: Com esses indivíduos reincidentes fora de circulação, a redução do crime na cidade chegaria a que percentual? Bernardes: Especificamente nos crimes contra o patrimônio, com base nos dados que apuramos, atingiríamos uma redução de 70, 80%.
Gratos
MOCOVI - Movimento Comunitário de Combate à Violência de Farroupilha RS
Saiba mais -> www.mocovi.com.br - presidente@mocovi.com.br

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http://www.mocovi.org.br
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